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sexta-feira, março 26, 2004

Mundo Caine

(versão 588a - série "artes")

Do mundo cão em que placidamente vegetamos sobrevêm, por vezes, cócegas nos sentidos outros que nos mantêm ociosamente a pensar. Foi assim em 1997 com o primeiro

Gustav Mahler / Uri Caine : Urlicht / Primal Light

Seguiram-se outras línguas a coçar ociosamente o pensamento...
E agora, (sempre) vejo-me novamente transportado para um outro mundo. Composições de Uri Caine adaptadas a partir de Gustav Mahler


Uri Caine / Gustav Mahler : Dark Flame

Rachel Bliss faz desta chama um pequeno objecto de arte que a Winter&Winter produziu:



Entre no mundo Caine com um clique

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domingo, março 21, 2004

Joe Sacco


(versão 573a - série " artes ")
Joe Sacco é um jornalista e autor de BD norte-americano (nascido em Malta) que depois de ter passado dois meses (finais de 1991) em Israel e nos territórios ocupados, por ocasião da primeira Intifada (1987-1992), regressou aos Estados Unidos para escrever e desenhar a mini-série em nove fascículos Palestina. Esta obra, que foi publicada entre 1993 e 1995, permitiu que o seu autor fosse distinguido em 1996 com o prestigiado prémio American Book Award.

Em 1986 Joe Sacco integrou a equipa da Fantagraphics Books, para editar a secção de notícias para o The Comics Journal e a criar a revista satírica de banda desenhada Centrifugal Bumble-Puppy.

Regressa a Malta durante meio ano e depois passa meses a viajar pela Europa com uma banda rock (experiência que imortalizou no segundo número de Yahoo).
Entretanto, vive quase dois anos em Berlim, onde desenha dúzias de capas de CDs e cartazes para companhias discográficas alemãs e promotores de concertos.


O seu primeiro trabalho pós-Palestina, o conto Christmas With Karadzic apareceu na revista Zero Zero #15 - a antologia dos comics alternativos. A história foi motivo para uma grande reportagem sobre Sacco no New York Times de Junho de 1999 e abriu caminho para o trabalho seguinte: Safe Area Gorazde.
Em 1998, Sacco foi contratado pelo editor de BD da revista Magazine, Art Spiegelman, para cobrir os julgamentos de crimes de guerra na Bósnia. A sua história de seis páginas foi considerada uma das melhores peças de jornalismo.





Em Maio de 2000, Sacco terminou a sua primeira grande obra depois de Palestina: uma exploração de 240 páginas sobre um pequeno enclave muçulmano na Sérvia, chamado Gorazde (intitulado Safe Area Gorazde: The War in Eastern Bosnia 1992-95), inspirado pelas suas recentes viagens na região devastada pela guerra.

Publicado em Agosto de 2002, o livro já recebeu mais atenção do que qualquer dos livros de Sacco.



Veja algumas das pranchas de Gorazde que infelizmente não se encontra traduzido entre nós.


Os livros Palestina Uma Nação Ocupada e
Palestina Na Faixa de Gaza foram editados pela MaisBD, em co-edição com a Devir e custam 14,95 €/cada.



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sexta-feira, março 19, 2004

e o que faz um pai?

(versão 493a - série " artes ")

e um pai o que é?

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domingo, março 14, 2004

Anna Akhmatova

(versão 555a - série " artes por A ")
Pseudónimo de Anna Andreievna Gorenko. Anna Akhmatova nasceu em 1889 (Odessa - Ucrânia) e faleceu em Leninegrado (1966). Foi uma das fundadoras (com Nikolai Gumilev e Óssip Mandelstam) do acmeísmo, corrente literária russa do princípio do século XX que se situa entre o simbolismo e o futurismo, que preconizava um ideal de clareza e precisão linguística na poesia.
Anna Akhmatova evoluiu para um lirismo intimista, para um estilo mais clássico de tónica patriótica.
Nas sua primeiras composições líricas, Entardecer (1912) e O Rosário (1914), Akhmatova utiliza imagens concretas para apresentar detalhes íntimos. Nas obras posteriores (Rebanho Branco - 1917) escreve poemas alusivos à guerra e em Anno Domini MCMXXI (1922) introduz temas patrióticos que, apesar de tudo, não apaziguaram os críticos soviéticos.
Não voltou a publicar até 1940. Uma das suas obras mais aclamadas - o poema Requiem (1925-1940) - não se publicou na antiga URSS até 1987, já que a sua temática, uma elegia dedicada à memória das vítimas de Estaline, foi considerada demasiado polémica. No entanto, durante a última década da sua vida escreveu vários poemas caracterizados pela grande beleza do seu imaginário visual. Entre eles está o seu autobiográfico Poema Sem Herói (1962).


Como Pedra Branca
Como pedra branca no fundo do poço
dentro de mim está uma memória.
Nem quero afastá-la, nem posso:
é sofrimento e é prazer e glória.

Julgo que quem olhar-me bem de perto
dentro em meus olhos logo pode vê-la.
E ficará mais triste e pensativo
que alguém que escute uma anedota obscena.

Eu sei que os deuses metamorfoseavam
os homens em coisas sem tirar-lhes alma.
Para que o espante da tristeza dure sempre,
em coisa da memória te mudei.

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quinta-feira, março 11, 2004

Pina Bausch

(versão 546a - série "artes")
Este sábado, às 21h25, no canal ARTE,
Dominique Mercy dança Pina Bausch.
Se puder mergulhe no universo onírico desta coreógrafa a partir do olhar de um dos seus mais intensos e fiéis bailarinos. Neste documentário a coreógrafa Régis Obadia explora a problemática da interpretação: a dança é um vocabulário. Um grande dançarino é antes de mais um grande intérprete? Qual é a componente de criação durante o exercício de interpretação?
Dominique Mercy é o mensageiro da representação de um mundo de gestos, gritos, sons, grunhidos, palavras... o mundo Pina Bausch.

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Leitão

Janieta Eyre

My Little Piglet (2002)
(versão 543a - série "artes" dedicado ao Xupacabras)

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terça-feira, março 09, 2004

O pianista da extrema-direita

(versão 539i - série "artes")

O pianista já se havia desembaraçado do antebraço da sua anti-ideologia (a direita) e como não foi bem sucedido, pelo menos a crítica especializada continuava a ignorá-lo, optou por extremar ainda mais a sua idiossincrasia: desantebraçou-se da esquerda que ainda possuía.
Tudo por amor à arte.
Claro que agora não dedilha, não interpreta as suas tão afamadas mas pouco aclamadíssimas obras, agora re-interpreta-as com os extremos do que são os seus membros superiores. Claro que a alvura do teclado, a exemplo do que sempre sucedeu, sobrepõe-se às outras teclas... desprezadas por coloração tão indigna de ser percutida. "Não sou eugenista!" brada aos ventos todos que ainda o não levaram. Mas há quem o ouça...

(recomposição da partitura 102a)

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domingo, março 07, 2004

Dia Internacional da Mulher

(versão 537a - série "artes")
O cócegas na língua associa-se à comemoração do Dia Internacional da Mulher sugerindo um concerto promovido pela OrchestrUtopica com a colaboração do Rivoli Teatro Municipal.
Assim, pelas 21:30 horas, no Teatro Rivoli, no Porto, poderá assistir ao concerto:

O concerto femina é exclusivamente preenchido com obras de
Clotilde Rosa "Elos",
Constança Capdeville "di lontan fa specchio il mare",
Linda Bouchard "Ductwork",
Mary Finsterer "Catch",
e Ruth Crawford-Seeger "String Quartet 1931".
Direcção a cargo da maestrina cubana, Odaline de la Martinez.

Mais informação no site da OrchestrUtopica


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