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quarta-feira, setembro 29, 2004

40 anos de Mafalda - Parabéns


(versão 996e - série "artes")

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40 anos de Mafalda - os seus amigos: Filipe


(versão 995d - série "artes")
Filipe mora no mesmo prédio que a Mafalda e é o seu melhor amigo e companheiro de brincadeiras. É um dos personagens mais carismáticos e populares desta BD, juntamente com a própria heroína e o irmãozito desta. É o mais velho do grupo, tem 7 anos (anda um ano à frente na escola).

Filipe é um menino fantasioso, muito generoso (dá-se bem com todos os do grupo), inocente, eternamente enamorado por uma vizinha muito bonita (Muriel), tímido, relutante em fazer os trabalhos de casa e em ir para a escola. É uma criança angustiada que passa a maior parte do tempo a construir mundos de fantasia que crê, por vezes, serem reais: incarna então a figura do Cavaleiro Solitário (é um apaixonado de BD).

Apesar de ser mau estudante - sempre a imaginar como será demolida a escola - e indolente, é o companheiro ideal da Mafalda, porque ambos se complementam.
A frase que o caracteriza, entre outras, mas de que mais gosto:

"Até as minhas debilidades são mais fortes que eu."


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domingo, setembro 26, 2004

40 anos de Mafalda - ela e o irmão


(versão 993c - série "artes")
Mafalda é, naturalmente, a principal protagonista da Banda Desenhada a quem dá o nome. A partir dela e daquilo que a rodeia, o seu criador, Quino, reflecte sobre a situação do mundo e das pessoas que nele vivem. Mafalda é uma lutadora social incansável de 6 anos (faz 40 anos no próximo dia 29) que emite manifestos políticos desde o cimo da sua cadeira com uma inocente falta de inocência. Compromete-se com o mundo a partir das notícias que ouve na rádio; zanga-se amiúde com o mundo e com a mãe por causa da sopa... É uma filha da Argentina dos anos 60, rebelde, contestatária, generosa, patriota, humana... sempre pronta a filosofar sobre qualquer coisa.
Tem uma mascote, a tartaruga Burocracia.


Guilherme é o pequeno irmão da Mafalda. Este rebelde ingénuo nasceu a 2 de Junho de 1968 e ficará para a posteridade como Gui (Guille no original). A sua inocência é a principal causa do sucesso das tiras onde aparece. Ao contrário da irmã, gosta de sopa, razão pela qual existem alguns enfados entre ambos. Gui e Mafadita (como ele lhe chama) têm, no entanto, algo em comum: são contestatários apesar das diferenças ditadas pelo quase conflito geracional. Gui coloca-lhe as perguntas que anteriormente ela fazia aos pais; só que agora as respostas da Mafalda criam alguns embaraços aos próprios progenitores.
O passatempo preferido de Gui é o de rabiscar as paredes de casa bem como o de fazer palhaçadas para chamar a atenção.
É um dos meus personagens preferidos: Algumas das suas tira(da)s são antológicas. Por exemplo: Durante uma partida de xadrez entre a Mafalda e o Filipe, Gui pergunta: "Os dois podem ganhá neste xogo de xadrez?"
- "Não, só um" respondem os dois jogadores.
E o Gui remata com "E puqué que o outo xoga?"


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sábado, setembro 25, 2004

40 anos de Mafalda - o pai e a mãe


(versão 989b - série "artes")
Os pais da Mafalda: um casamento típico da classe média. (mediaestupida segundo a Mafalda).
Ambos são passivos e quase uns trintões fracassados; a filha acossa-os constantemente com perguntas que os derrota completamente. Há momentos em que nos parecem inocentes, quase infantis. As únicas debilidades que partilham: os filhos e o Nervocalm (é um calmante)

A mãe (Raquel) é uma dona de casa que não acabou o curso porque se casou. Vive um bocado arrependida por ter optado por ser uma escrava do lar tanto mais que a Mafalda a atormenta constantemente, recriminando-a pelo destino que escolheu. Não tem grandes ilusões e padece dum dilema diário: o que fazer para comer.

O pai (não se lhe conhece o nome próprio) trabalha numa companhia de seguros. Para além da falta crónica de dinheiro que o obriga a repetidos cálculos para chegar ao fim do mês, tem outra obsessão: o amor às plantas e o ódio às formigas.
A sua outra grande preocupação é a de cuidar zelosamente o seu Citroën 2 CV.


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quarta-feira, setembro 22, 2004

40 anos de Mafalda


(versão 981a - série "artes")
A Mafalda completará 40 anos no próximo dia 29 de Setembro.
O seu criador, Joaquin Salvador Lavado Tejón, nasceu em Mendoza na Argentina no dia 17 de Julho de 1932 (nos registos oficiais aparece como tendo nascido a 17 de Agosto). Para o distinguirem do seu tio Joaquín Tejón, pintor e desenhador publicitário, tratam-no por Quino.

Aos 18 anos, depois de ter frequentado a Academia de Belas Artes da sua cidade natal, parte para Buenos Aires em busca de trabalho como desenhador. Frustrada essa primeira tentativa (não conseguiu vender nenhum dos seus desenhos), regressa a casa, onde ajuda o seu tio a fazer cartazes publicitários. Em 1954, com 22 anos, e depois de cumprido o serviço militar que tanto o havia atormentado, volta à capital. E chega "El día que publicaron mi primera página pasé el momento más feliz de mi vida". Foi no semanário Esto es, de Buenos Aires, que publicou a sua primeria página de humor gráfico (sem texto).

Despois de 10 anos a publicar cartoons, o que continua ainda a fazer ininterruptamente, aparece pela primera vez a Mafalda em Gregorio, suplemento de humor da revista Leoplán. São publicadas 3 tiras.

A Mafalda, nascida originalmente em 1963, é a resposta a uma encomenda duma agência publicitária que queria uma tira com uma família típica da classe média - o nome de uma das personagens teria que começar pela letra M, alusão a uma marca de electrodomésticos (Mansfield) -, sai da gaveta no dia 29 de Setembro de 1964, quando o semanário Primera Plana pede a Quino uma colaboração regular satírica com texto.
A nova Mafalda conquistará o mundo e a sua universalidade ultrapassa em muito a sua curta existência: em 25 de Junho de 1973, a Mafalda e os seus amigos, despedem-se dos leitores do jornal Siete Días (onde desde 1968 eram publicadas as tiras da Mafalda).
Eternizou-se, assim!

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domingo, setembro 19, 2004

Enki Bilal - Frio Equador


(versão 977d - série "artes")
Frio Equador (1992) é o 3.º e último volume da Trilogia Nikopol.


Algures no coração de África (Equador City em 2034) o culminar do (des)encontro amoroso com os deuses egípcios de permeio…

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sábado, setembro 18, 2004

Enki Bilal - A Mulher Armadilha


(versão 972c - série "artes")
Depois de "A Feira dos Imortais" o 2.º volume da trilogia Nikopol: A Mulher Armadilha
Uma longa história de amor
com a mitologia egípcia como pano de fundo: sonho ou realidade?
Alcide Nikopol, Jill Bioskop, John, Horus...
Paris, 2025


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quarta-feira, setembro 15, 2004

Enki Bilal - A Feira dos Imortais


(versão 963b - série "artes")



(Jugoslávia, 1951). Desenhador e argumentista. Em 1972 publica no jornal Pilote (que anteriormente tinha promovido um concurso que Bilal ganhou) a sua primeira história: Le Bol Maudit. O seu encontro com Pierre Christin é determinante para a sua carreira e é para um argumento deste autor que em 1975 desenha o seu primeiro álbum: O Cruzeiro dos Esquecidos. Em 1980 escreve para o jornal Pilote a sua primeira grande obra como autor dos textos e desenho: A Feira dos Imortais (editado em Portugal pela Meribérica), 1.º volume da trilogia Nikopol. Os outros são: A Mulher Armadilha (1986) e Frio Equador (1993), considerado o melhor livro de BD desse ano.

"A imortalidade é uma
forma de ditadura da
vida sobre a morte - sendo
dtador, e vivo,
só me resta tornar-me imortal!
E sê-lo-ei! Nem que
para isso deva morrer!"
J.F. Choublanc "Ecrits divers" Paris 2023

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terça-feira, setembro 14, 2004

Enki Bilal


(versão 960a - série "artes")


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domingo, setembro 12, 2004

Roy Lichtenstein


(versão 955b - série "artes")

Self-Portrait (1978)

Para saber mais:

The Roy Lichtenstein Foundation

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quinta-feira, setembro 09, 2004

Roy Lichtenstein


(versão 948a - série "artes")
Escultor e pintor norte-americano (Nova Iorque, 1923 - 1997).
Vivenciou vários estilos da arte como o abstracionismo, expressionismo e cubismo. Mas foi na Pop Art que se revelou pela sua originalidade, poder analítico e irónico do estilo convencional, nomeadamente, a partir de grandes telas onde, ao ampliar as imagens de banda desenhada e de anúncios comerciais, revela os pontos de cor inerentes à reprodução/trama tipográfica. O uso de cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.

O artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Os seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é uma combinação de arte comercial e abstração.

Hopeless (1967)


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domingo, setembro 05, 2004

Jorge Oteiza


(versão 943a - série "artes")

(Guipúzcoa, 1908 - San Sebastián, 2003)

Ao falar de Chillida impunha-se a referência a outro dos grandes escultores contemporâneos do século XX: Jorge Oteiza - o escultor do vazio.
Controverso, prolífico e multifacetado, Oteiza doou os seus trabalhos à região de Navarra, onde em 1996 foi criada a Fundação Jorge Oteiza em Alzuza, cidade na qual está exposta praticamente toda sua obra.
A polémica inimizade que manteve com Chillida - a quem dedicou em 1992 El libro de los plagios - durou 40 anos até que em 1997 um abraço os reconciliou...
No fim desse mesmo ano uma das esculturas de Oteiza, Construcción vacía, era instalada em San Sebastián junto do Peine de los Vientos de Chillida.


Retrato de Itziar (Fundição em alumínio - 1953)

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sexta-feira, setembro 03, 2004

O acordeonista de centro-esquerda com tendência para a extrema-direita


(versão 934a - série "artes")
Apolítico convicto com jeito para abraçar instrumentos. Do outrora banco parlamenta agora com ambas as mãos que frenética mas compassadamente dedilham o novel instrumento enquanto a sua temerária cabeça repousa sobre o topo do dito…
(Lembrar-se-ão, por certo, do nosso mui ilustre pianista da extrema direita? Afinidades? Só a alvura do teclado bafejado pela negritude de outras teclas ainda).
Valha-nos que das suas prelecções sobeja somente o seu arfar. As suas interpretações - do seu próprio reportório - calam-no e a duração das mesmas nada devem às tertúlias parlamentares em que não participava. Primava sempre pela ausência? Não! Abstinha-se de inspirar por não ter que abraçar. Estando agora vitaliciamente apto, brindar-nos-á com algumas das suas virtuosas interpretações…

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quarta-feira, setembro 01, 2004

Eduardo Chillida


(versão 933b - série "artes")
















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Eduardo Chillida


(versão 928a - série "artes")
O homem que transformou o aço em vento.
(San Sebastián, 1924-2002)

É o escultor basco mais destacado do século XX (conjuntamente com Jorge Oteiza), continuador da tradição de Julio González e Pablo Picasso. A sua primeira exposição individual realizada na galeria Clan (Madrid, 1954) foi a primera mostra de escultura abstracta que se realizou em Espanha.
Chillida começou por utilizar o ferro e a madeira, tendo posteriormente introduzido outros materiais como o betão, o aço, a pedra e o alabastro. A partir de 1970 a sua obra passa a ser inspirada na natureza e desde a década de 1980 que se especializou na instalação de peças de grandes dimensões em espaços urbanos ou em imensos espaços naturais abertos. O Museu Chillida-Leku (Hernani - Guipuzcoa) inaugurado em 2000 é um verdadeiro jardim de esculturas ao ar livre.

Peines del viento (conjunto de 3 peças - 1977)

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