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quarta-feira, junho 30, 2004

Expressionismos - Egon Schiele


(versão 808b - série "artes")
Auto-Retratos

(Áustria, 1890 - 1918)

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Nettie Harris


(versão 809d - série "artes")
"Quand j'ai travaillé avec Nettie Harris, j'ai découvert son caractère qui était celui d'une adolescente enfermée dans un corps de 70 ou 80 ans. Elle en était très consciente, et elle désirait encore les mêmes choses d'une certaine façon, mais elle était vieille. C'est cruel. Les personnes âgées ont des rapports sexuels aussi, ça les intéresse toujours. Ce n'est pas étonnant que cela dérange les gens, c'est quelque chose que nous ne comprenons pas de devenir vieux, c'est cruel, nous ne comprendrons jamais cela, dans sa finalité. On évite, on vit, on vit et un beau jour le soleil descend. Ce n'est pas juste. Bien sûr que les gens ont peur de vieillir, mais le fait qu'ils soient limités mentalement ou physiquement, des gens comme vous et moi, veulent les mêmes choses, ils ne peuvent pas les avoir. Nettie était très rebelle. J'ai toujours pensé que c'était une révoltée victorienne: elle était plutôt prude, stricte, elle avait ses valeurs, son côté victorien. Mais elle était en conflit avec ces aspects là: elle ne les aimait pas toujours. C'est pourquoi elle m'a laissé la photographier dans son intimité, y compris nue, ou dans les bras de ses amants plus jeunes qu'elle."
Donigan Cumming

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sábado, junho 26, 2004

Donigan Cumming


(versão 796c - série "artes")
Nettie Harris
foi a modelo do projecto fotográfico Pretty Ribbons.
O vídeo-filme A Prayer For Nettie é uma elegia à modelo que faleceu em 1993.

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quinta-feira, junho 24, 2004

Donigan Cumming


(versão 790b - série "artes")
Donigan Cumming tem um particular interesse pela natureza humana. Com a sua câmara de filmar investiga atentamente os corpos, as imperfeições físicas e espirituais dos seus actores, tão implicados num processo que os torna cúmplices e não vítimas deste "antropólogo" desconcertante. Ao culto da performance baseada em critérios de beleza, o artista responde com imagens em grande plano de corpos transformados pelo tempo. A violência das suas imagens, algumas desconcertantes (e só vi 4 - grotescamente fascinantes), devolve-nos por outro lado uma infinita ternura que restitui aos seus modelos a sua dignidade plena.














A Prayer For Nettie (1995)


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quarta-feira, junho 23, 2004

Donigan Cumming


(versão 786a - série "artes")
Pretty Ribbons (27 de Abril de 1991). Série Pretty Ribbons.

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domingo, junho 20, 2004

O concerto


(versão 777c - série "artes")
Muito boa noite!
Sejam bem vindos ao Festival de Música da Estimulação da Mucosa que se realiza na nossa mui estimável cidade.
Dentro de momentos subirá ao palco um aclamadíssimo Quarteto de lenços de assoar.
Para desfrutar da sua audição pedimos ao estimado público o favor de desligar todos os aparelhos que enalteçam o seu ego e demais emissores de sinais sonoros. Rogamos ainda que se abstenha de tossir, catarrar, cuspir, pigarrear e fungar.
Não são ainda permitidas outras formas de expressão como sejam o recurso a atentados com artefactos bélicos convencionais, lançamento de petardos, arremesso de objectos ou furto de instrumentos (pelo menos durante o decorrer do espectáculo)...
Muito obrigado!


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quinta-feira, junho 17, 2004

Steve Lacy


(versão 769a - série "artes")
"We don't determine music,
The music determines us;
We only follow it
To the end of our life:
Then it goes on without us.


It begs to be born and,
Wants to go its own way,
We just make it up and,
Then we let it out.



Music speaks for itself,
And needs no explanation
Or justification:
Either it is alive, or it is not."

Steve Lacy (1934 - 2004)


Fotogramas do filme Steve plays Duke (de Daniele Ciprì e Franco Maresco - 1999).
Tive o privilégio de ver o Steve Lacy algumas mas nunca bastantes vezes (a última vez em 2001, no Porto).

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quarta-feira, junho 09, 2004


Cócegas


(versão 764d - série "artes")


Juan Muñoz entre alguns dos seus 100 chineses

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domingo, junho 06, 2004

Orson Welles - o mundo a seus pés


(versão 756b - série "artes")
Título Original: Citizen Kane
Ano de Lançamento (EUA): 1941. Tinha Wells apenas 25 anos.
Obra inaugural da modernidade cinematográfica já foi aclamada como o melhor filme de todos os tempos.
Ganhou o Oscar de melhor argumento (Mankiewicz/Welles) e o prémio de melhor filme de 1941 da Associação dos Críticos de Nova York.
A votação, realizada a cada 10 anos pelo British Film Institute, que desde 1962 elege Citizen Kane como o filme mais importante de todos os tempos, contribuiu para elevar o filme ao estatuto de obra mais importante da arte cinematográfica americana e marco-zero do Cinema Moderno.
O American Film Institute elegeu-o em 1998 como o melhor filme de todos os tempos.
Sinopse: A ascensão de um mito da imprensa americana, de garoto pobre a magnata de um império dos meios de comunicação. Com o mundo a seus pés, ele consegue tudo o que o dinheiro pode comprar mas não o amor que parece não saber conservar, terminando na mais completa solidão.
O cidadão Charles Foster Kane morre após pronunciar a enigmática palavra Rosebud.
E este é o ponto de partida do filme: um jornalista tenta descobrir quem ou o que é Rosebud, e para isso vai entrevistar várias pessoas que conviveram com o magnata. E assim a história vai sendo contada: dono de uma grande fortuna, Kane investe milhões de dólares num jornal diário e torna-se o maior magnata da imprensa norte-americana, manipulando o que publica de acordo com os seus interesses. Casa-se com a sobrinha do Presidente da República, derrota os jornais concorrentes e candidata-se a governador.
Depois de uma vida de poder, escândalos e tragédia, morre só.

A história foi inspirada na vida do milionário William Randolph Hearst, rico editor americano - o pai da imprensa sensacionalista na América do Norte.

Ao descobrir que o filme era baseado na sua vida, Hearst travou uma feroz batalha contra Welles, com o objectivo de destruir o filme. Usou, para isso, os seus jornais, revistas e rádios e a sua influência em Hollywood.
Foi bem sucedido porque o filme não foi muito bem acolhido pelo público tendo redondado num fracasso de bilheteira.

As pressões do império Hearst estenderam-se ao resto da indústria do cinema, o que levou Louis Mayer (da MGM) a reunir-se com os directores de outros estúdios e, em seguida, propor a George Schaefer (Director da RKO) a destruição de todas as cópias e do negativo de Citizen Kane, mediante um pagamento que, no mínimo, cobriria o custo total da produção. Schaefer recusou a oferta, aceitando, porém, extrair do filme cenas ou referências directas a Hearst e à sua amante, de comum acordo com Orson Welles.

Só com o fim da II Grande Guerra é que o filme obteve o reconhecimento internacional através, nomeadamente, dos estudos e críticas de André Bazin (Cahiers du Cinéma).
"Nenhum outro filme estimulou tantos jovens a serem cineastas", escreveu François Truffaut que resumiu o filme como sendo "um hino à juventude e uma meditação sobre a velhice, um ensaio sobre a vaidade e um poema sobre a decrepitude."

Vale a pena ver ou rever este clássico do cinema e desvendar o mistério de Rosebud. (clique na imagem)

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sábado, junho 05, 2004

Orson Welles


(versão 749a - série "artes")

rosebu d

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