sábado, agosto 28, 2004
sexta-feira, agosto 06, 2004
Ociosa a língua coça o pensamento!
(versão 917a - série "artes")
Com votos de umas excelentes e retemperadoras férias para os sentidos, todos e durante as próximas 3 semanas.
Permito-me, no entanto, sugerir a exposição Caro Jünger/Caro Nabokov.
Vejam as afinidades entomológicas entre Ernst Jünger e Vladimir Nabokov. Da troca de correspondência entre ambos dá-nos conta Ricardo Angélico, o fiel depositário das hipotéticas epístolas transmutadas em insecto-postais. Intrometam-se, quais artrópodes, na sua história (ilustrada)! Naturalmente até 31 de Agosto há arte no Museu Nacional de História Natural em Lisboa (Sala do Veado - Rua da Escola Politécnica, 58).
Vejam as afinidades entomológicas entre Ernst Jünger e Vladimir Nabokov. Da troca de correspondência entre ambos dá-nos conta Ricardo Angélico, o fiel depositário das hipotéticas epístolas transmutadas em insecto-postais. Intrometam-se, quais artrópodes, na sua história (ilustrada)! Naturalmente até 31 de Agosto há arte no Museu Nacional de História Natural em Lisboa (Sala do Veado - Rua da Escola Politécnica, 58).
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quarta-feira, agosto 04, 2004
terça-feira, agosto 03, 2004
em Agosto 2004, Jazz
(versão 910b - série "artes")
Günter "Baby" Sommer (6 de Agosto, 6.ª-feira, às 18:30 no Auditório 2)Começou hoje na Fundação Calouste Gulbenkian O Jazz em Agosto 2004. O evento que se prolongará até ao próximo dia 8 tem para nos oferecer uma série de concertos imperdíveis (e vou perdê-los todos este ano; valha-me a AnAnAnA que a exemplo de anos anteriores marcará presença disponibilizando uma série de discos representativos dos artistas presentes. Subscreva a sua Folha Informativa e beneficie dos descontos... Responsabilizo-me inteiramente pela publicidade realizada).
Se tivesse que escolher alguns concertos, para além do de hoje e de todos os outros, optaria pelos retratados.
Martin Tétreault (7 de Agosto, Sábado, às 18:30 no Auditório 2) Duo gira-discos com Otomo YoshihidePresenteio-vos, ainda, com o artigo do Boletim #133 (01-08-2004) do jazzportug@l :
Rui Neves, Comissário d'O Jazz em Agosto 2004 [diz-nos que este] é como um filme que revela consistência narrativa, boa sequência de planos, casting seleccionado, produção e distribuição planificadas, uma equipa de realização devidamente dirigida que prenuncia um resultado idealizado com rigor. Não será cinema generalista, muito menos um blockbuster, antes um filme de autor, lúcido e bem fundamentado que não teme a polémica.
O Jazz em Agosto 2004 poderá também ser uma peça de Teatro experimental, no caso, organizada em doze actos encadeados onde as performances dos músicos/actores se evidenciam por vias inesperadas, concretizando a magia do discurso directo em carne e osso, impressionando de maneira indelével o público receptador.
O Jazz em Agosto 2004 é também reflexo de vida, da vida dos músicos criadores para os quais o que conta é veicular a sua capacidade de mediums transportando em si os dons que os fazem ‘ser’, pagos por isso para sobreviver, eles que são enviados dos deuses, generosos na sua dádiva sem calculismo de receber mais do que aquilo que acham justo.
O Jazz em Agosto 2004 poderá ser uma obra de Arquitectura porque se trata de formas, ângulos, volumetrias, cores, materiais, texturas, reuniões fruto de uma acção explorativa mas suficientemente segura. Ou uma Coreografia porque qualquer música faz dançar na ponta dos pés ou na cabeça.
O Jazz em Agosto 2004 é geracional, acompanhando há vinte anos em sintonia o crescimento de uma música como o jazz que não pode ser aprisionada em dogmas, por muito que alguns dos seus pensadores e teóricos com assento nos media se degladiem e o acusem de ter vindo a perder as suas características do princípio.
O Jazz em Agosto 2004 existe na Era Digital que provém da Analógica, a revolução mais profunda sentida pela Humanidade depois da Era Industrial.
Bem vindos ao Jazz em Agosto 2004."
Rui Neves, Comissário d'O Jazz em Agosto 2004 [diz-nos que este] é como um filme que revela consistência narrativa, boa sequência de planos, casting seleccionado, produção e distribuição planificadas, uma equipa de realização devidamente dirigida que prenuncia um resultado idealizado com rigor. Não será cinema generalista, muito menos um blockbuster, antes um filme de autor, lúcido e bem fundamentado que não teme a polémica.
O Jazz em Agosto 2004 poderá também ser uma peça de Teatro experimental, no caso, organizada em doze actos encadeados onde as performances dos músicos/actores se evidenciam por vias inesperadas, concretizando a magia do discurso directo em carne e osso, impressionando de maneira indelével o público receptador.
O Jazz em Agosto 2004 é também reflexo de vida, da vida dos músicos criadores para os quais o que conta é veicular a sua capacidade de mediums transportando em si os dons que os fazem ‘ser’, pagos por isso para sobreviver, eles que são enviados dos deuses, generosos na sua dádiva sem calculismo de receber mais do que aquilo que acham justo.
O Jazz em Agosto 2004 poderá ser uma obra de Arquitectura porque se trata de formas, ângulos, volumetrias, cores, materiais, texturas, reuniões fruto de uma acção explorativa mas suficientemente segura. Ou uma Coreografia porque qualquer música faz dançar na ponta dos pés ou na cabeça.
O Jazz em Agosto 2004 é geracional, acompanhando há vinte anos em sintonia o crescimento de uma música como o jazz que não pode ser aprisionada em dogmas, por muito que alguns dos seus pensadores e teóricos com assento nos media se degladiem e o acusem de ter vindo a perder as suas características do princípio.
O Jazz em Agosto 2004 existe na Era Digital que provém da Analógica, a revolução mais profunda sentida pela Humanidade depois da Era Industrial.
Bem vindos ao Jazz em Agosto 2004."
Otomo Yoshihide(6 de Agosto, 6.-feira, às 21:30 no Anfiteatro ao Ar Livre) com o seu New Jazz Quintet
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domingo, agosto 01, 2004
Laura Betti
(versão 907a - série "artes")
Pier Paolo Pasolini morreu outra vez.Laura Betti que era desde 1980 a directora da Fundação Pier Paolo Pasolini, faleceu ontem (Bolonha, 1934 - Roma, 2004). Data de 1963 a sua primeira aparição como actriz sob a direcção de Pasolini em La ricotta, um dos 4 episódios do filme RoGoPaG (os outros 3 episódios foram realizados por Roberto Rossellini, Jean-Luc Godard e Ugo Gregoretti).
Nas décadas de 1960 e 1970, Pasolini sempre polémico, continuava a chocar a conservadora classe média italiana com os seus filmes. Em Teorema (1968) Betti interpreta a empregada doméstica Emilia que se infiltra numa família burguesa e faz sexo com todos os da casa, subvertendo a ordem das coisas. Com essa interpretação, ganhou o prémio Coppa Volpi para a melhor interpretação feminina no Festival de Veneza de 1968.
No total, a actriz predilecta de Pasolini participou em 7 dos seus filmes. Entre eles estão, para além dos já referidos La ricotta e Teorema, A Terra Vista da Lua (1966), Che cosa sono le nuvole? (1967), Pocilga (1969), Os Contos de Canterbury (1971/2) e Saló ou os 120 dias de Sodoma (1975).
Destaque ainda para o documentário que Laura Betti realizou intitulado Pier Paolo Pasolini e La Ragione di Um Sogno (2001). O sonho continua...
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reenaway
ittová
reyer
