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terça-feira, janeiro 17, 2006

Arthur Burdett Frost


(versão 1883a - série "artes")
17/01/1851 - 22/06/1928

Prémio de Património (Angoulême 2004): l'anthologie A. B. Frost, de Arthur Burdett Frost. Por feliz e não estranha coincidência chegou-me hoje às mãos… 155 anos anos depois. Pois :-)
Reinvidicado por Winsor McCay, autor de Little Nemo in Slumberland, como uma das suas maiores influências, A.B. Frost foi um dos principais pioneiros da banda desenhada americana tendo ilustrado escritos, entre outros, de Lewis Carroll...



Pomona's Travels (1894) de Frank R. Stockton ilustrado por Frost




L’Anthologie A.B. Frost de Arthur Burdett Frost
Editora: Éditions de l'An 2
Edição bilingue Francês/Inglês
204 páginas a preto e branco
Publicado em Setembro de 2003
ISBN: 2-84856-009-6

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quarta-feira, janeiro 11, 2006

A Alice de Arthur Rackham


(versão 1878m - série "artes")

Alice's Adventures in Wonderland de Lewis Carroll:

Do capítulo XII - O depoimento de Alice

[...]
- Cortem-lhe a cabeça! (berrou a Rainha a plenos pulmões. Ninguém se mexeu).

- Mas quem é que tem medo de si? (perguntou Alice que já tinha voltado ao tamanho normal). Vocês todos não passam de um baralho de cartas!

A estas palavras, o baralho em peso ergueu-se de indignação, e desceu a pique sobre ela. Alice soltou um gritinho, meio de medo, meio de zanga, e tentou arredá-los, e acabou por achar-se adormecida à beira-rio, com a cabeça no colo da irmã, que ternamente afastava algumas folhas secas qeu tinham caído das árvores sobre o rosto da menina.

- Acorda, minha querida Alice! (disse a irmã). Meu Deus, fartaste-te de dormir!

- Oh, tive um sonho tão esquisito! (exclamou Alice).


Ilustração de Arthur Rackham (1907): At this the whole pack rose up into the air, and came flying down upon her

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quinta-feira, janeiro 05, 2006

A Alice de Arthur Rackham


(versão 1867l - série "artes")

Ociosas línguas a coçar o pensamento!

Alice's Adventures in Wonderland de Lewis Carroll:

Do capítulo XI - Quem roubou as tartes?

[...]
- Arauto, leia a acusação! (ordenou o Rei).

Dito isto, o Coelho Branco soprou três vezes a corneta, desenrolou o rolo de pergaminho, e leu o seguinte:


- A Rainha de Copas fez uma belas tartes
Num dia de muito calor;
O Valete de Copas roubou-lhe as tartes
E levou-as num andor!


- Apresentem o vosso veredicto (pediu o Rei aos jurados).

- Ainda não, ainda não! (apressou-se o Coelho Branco a lembrar). Falta muito para chegar a essa parte!

- Chame a primeira testemunha (ordenou o Rei).
E o Coelho Branco soprou três vezes com a corneta, e gritou:
- Primeira testemunha!

A primeira testemunha era o Chapeleiro, que se aproximou com uma chávena de chá numa mão e uma torrada na outra.

- Desculpai-me, Majestade, por trazer estas coisas (disse ele). Mas ainda não tinha acabado o chá quando me vieram chamar.

- Devias ter acabado (censurou o Rei). Quando é que começaste?

O Chapeleiro olhou para a Lebre de Março, que o seguira até ao tribunal, de braço dado com o Arganaz.
- Acho que foi a 14 de Março (respondeu o Chapeleiro).

- A 15 (corrigiu a Lebre de Março).

- A 16 (disse o Arganaz).

- Quero isso escrito (ordenou o Rei ao júri). E os jurados apontaram prontamente as três datas nas ardósias, e depois somaram-nas, e converteram o total em xelins e dinheiros.

Ilustração de Arthur Rackham (1907): Who stole the Tarts?

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