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quarta-feira, março 30, 2005

Fred - O Náufrago de "A"


(versão 1436c - série "artes")

O único álbum da série Philémon publicado em Portugal... (pela Méribérica, diga-se) dos 15 existentes! Continuará Philémon a percorrer mundos paradoxais sem ser em português?
Esta série reflecte um mundo simultaneamente maravilhoso e absurdo que é uma metáfora poética sobre o desejo de evasão, um eterno retorno ao mundo da nossa infância. Philémon é um jovem aldeão, um tanto cândido, a quem acontecem aventuras mirabolantes noutra dimensão. Surge sempre com ar desgrenhado e uma eterna camisola listada azul e branca, acompanhado do inseparável burro Anatole. Sonhador, tem como contraponto um pai que o obriga a assentar os pés na terra, e como companheiros, em especial no outro lado, o tio Félicien, que o inicia na filosofia, e o náufrago Barthelémy.

Em "A" (primeira letra da palavra "Atlântico", esclareça-se), depois de Philémon ter caído no poço da sua aldeia e de se encontrar com o construtor de poços Barthelémy, este confronta-o com algo paradoxal: "Numa ilha que não existe, tudo pode existir." - perante o seu espanto ao ver garrafas crescerem em árvores, candeeiros que são simultaneamente faróis ou um centauro irascível que de vez em quando tem ataques de riso para combater a melancolia.

(quase uma apropriação dum texto de Nuno Franco)

Barthelémy e Félicien


Mergulhe no universo Philémon a partir do extracto de A l'heure du second "T" (clique no livro)

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terça-feira, março 29, 2005

Fred


(versão 1429b - série "artes")


Philémon


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domingo, março 27, 2005

Ressurreição


(versão 1426a - série "artes")


Résurrection de Jésus-Christ de Corinne Vonaesch

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sábado, março 26, 2005

Crucificações


(versão 1421a - série "artes")


Séc. XIII


El Greco - Séc. XVI


Velázquez - Séc. XVII


David O'Connell - Séc. XX


Dali - Séc. XX


Marc Chagall - Séc. XX


Artistas de Turkana (Catedral de Lodwar, Quénia) - Séc. XX


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sexta-feira, março 25, 2005

Fred


(versão 1416a - série "artes")


Philémon



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domingo, março 20, 2005

21 de Março: Dia Mundial da Poesia


(versão 1409b - série "artes")

António Franco Alexandre

30

Já a luz se apagou do chão do mundo,
deixei de ser mortal a noite inteira;
ofensa grave a minha, que tentei
misturar-me aos duendes na floresta.
De máscara perfeita, e corpo ausente,
a todos enganei, e ninguém nunca
saberia que ainda permaneço
deste lado do tempo onde sou gente.
Não fora o gesto humano de querer-te
como quem, tendo sede, vê na água
o reflexo da mão que a oferece,
seria folha de árvore ou sério gnomo
absorto no silêncio de uma rima
onde a morte cessasse para sempre.

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quinta-feira, março 17, 2005

Juan Muñoz


(versão 1397a - série "artes")


Seated Figures with 5 drums, 1999


A propósito da exposição "Juan Muñoz. La voz sola. Esculturas, dibujos y obras para la radio", que pode ver até 04/07/05, em Madrid, na La Casa Encendida.

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segunda-feira, março 14, 2005

Zhang Huan


(versão 1387h - série "artes")

Skin







(Cheek - Eyes - Nose) de 1997

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quarta-feira, março 09, 2005

Zhang Huan


(versão 1379g - série "artes")

Seeds of Hamburg





Performance realizada em 2002

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domingo, março 06, 2005


O pianista da esquerda (independente)


(versão 1373a - série "artes")
O pianista assumidamente desextremado, desembaraçou-se de todos os anti e professa agora a dominante ideologia... impos-se à tendência para a nova música improvisada.

Aguarda-o a plateia de atónitos melómanos que dele nunca ouviram falar (para além da memória dos oito dedos que noutras eras tangiam o clássico teclado).
Este agora independente, depende dos silêncios que se fazem ouvir. Aqui e ali intervalados pelo virar sempre muito compenetrado das pautas.
O ausente público pateia.
O piano em surdina acomoda-se.
O pianista range um concerto.



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quarta-feira, março 02, 2005

O regresso do pianista da esquerda


(versão 1368a - série "artes")

O alter-ego do extremado pianista da direita num revirar de olhos à esquerda apercebeu-se da ausência do polegar. E os demais ausentes dedos desafiantes, quebrados e turvos, ocultavam-se ocultando o alheado polegar esquerdo, numa inactividade inquieta.
Os outros - os que lhe restavam -, com sorrisos e malabarismos de tecla, mais não faziam do que fustigar os novos hóspedes. Avizinhava-se uma nova composição e isso perturbava-o. Calçou uma luva na ausente mão e aguardou pela maioria.
Impelidos pela batuta dos polegares os oito não se fizeram esperar...

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